AUTORAS DO BLOG

Autoras do Blog, as estudantes de Pedagogia:
Alessandra Patrícia A. B. Souza,
Cícera Maria S. Soares, Claudinéia D. Meira,
Cristiane Paixão S. Durigan, Maria Marta D. C. Carvalho, Naysa Helena Pereira, Patrícia Alves S. Carvalho,
Patrícia Monique S. S. Azevedo.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Música

Os diferentes gêneros e ritmos musicais.
  Os diferentes gêneros e ritmos musicais

A música tem acompanhado o homem desde a pré-história, tornando-se um elemento característico do ser humano. É impossível pensar no mundo atual sem a música. Além das bandas musicais que enlouquecem milhões de fãs em todo o mundo, ela ainda está presente nos toques de celulares, comerciais de TV, nos sons que saem do computador, entre inúmeros outros exemplos.

Falando de forma clara, música é a sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. Como já foi dito, a música tem várias funções. A função artística é considerada por muitos sua principal função, porém existem outras, como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia) e religiosa.

Em qualquer lugar que você ler sobre música, irá encontrar a mesma definição: "a música é dividida em três elementos: melodia, harmonia e ritmo”. Mas o que é isso?

Melodia é a organização simples de uma série de sons musicais, constituindo-se o elemento principal da música. É a sequência de sons que você vai cantar ou tocar. Para uma melhor compreensão, vamos pegar um exemplo, o hino nacional brasileiro. A melodia é a forma que você canta, cada música tem uma melodia diferente. Você não canta o hino nacional da mesma forma que canta a música “Garota de Ipanema”. Isso é melodia.

Ritmo é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música.

Harmonia é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No nosso exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma agradável, harmoniosa, melhor será a música.

Os sons que habitualmente utilizamos nas músicas são chamados de notas musicais, cada um deles é representado por uma letra:
Dó (C), Ré (D), Mi (E), Fá (F), Sol (G), Lá (A) e Si (B).
Ainda há outros símbolos de alteração das notas: o sustenido (#) e o bemol (b).

Cada uma dessas notas possui uma altura diferente, sendo graves (frequência menor, mais "grossa", como a voz masculina) ou agudas (frequência maior, mais "fina", como a voz feminina). A organização destas alturas é chamada de escala musical.

A combinação diversificada dos elementos melodia, ritmo e harmonia dão origem ao que chamamos de estilos musicais. Entre alguns exemplos, podemos citar rock, pop, rap, funk, tecno, samba, country, jazz e blues. Contudo, os estilos são tão variados que novas combinações surgem a todo tempo. Da derivação do rock, por exemplo, surgiram diversas derivações, como o poprock, punkrock, emocore, heavy metal, hard rock, rock alternativo, indie-rock, entre outras.

Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola

Artesanato

                    
Pintura em quadro


O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural. Normalmente, os artesanatos são fabricados por famílias, dentro de sua própria casa ou em uma pequena oficina. Tal técnica é praticada desde o período antigo, denominado Neolítico, quando poliam pedras para fabricar armas e objetos de caça e pesca e cerâmica para guardar alimentos e tecelagem para fabricar redes, roupas e colchas.

A partir da Revolução Industrial, que iniciou na Inglaterra, o artesanato foi fortemente desvalorizado, deixou de ser tão importante, já que neste período capitalista o trabalho foi dividido colocando determinadas pessoas para realizarem funções específicas, essas deixaram de participar de todo o processo de fabricação. Além disso, os artesãos eram submetidos à péssimas condições de trabalho e baixa remuneração. Este processo de divisão de trabalho recebeu o nome de linha de montagem.

Hoje, o artesanato voltou a ter prestígio e importância. Continua a buscar elementos naturais para desenvolver suas peças originadas do barro, couro, pedra, folhas e ramos secos entre outros. Em todas as regiões é possível encontrar artesanatos diversificados originados a partir da natureza típica do local e de técnicas específicas.

O artesanato é reconhecido em áreas como a de bijuterias, bordados, cerâmica, vidro, gesso, mosaicos, pinturas, velas, sabonetes, saches, caixas variadas, reciclagem, patchwork, metais, brinquedos, arranjos, apliques, além de várias técnicas distintas utilizadas para a fabricação de peças.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola


Educadores revelam os desafios de ensinar fora da sala de aula

A educação acontece em diferentes lugares. Inclusive diante das descobertas propiciadas por uma obra de arte. Só este ano, em São Paulo, a exposição que celebrou os 60 anos da Fundação Bienal, a mostra “Em nome dos artistas” atendeu, via setor educativo, 50 mil pessoas (segundo noticiado pela Folha de S.Paulo em 5 de dezembro de 2011) – o equivalente a mais da metade do público total do evento.

Outras grandes exposições, como o Videobrasil, ocorrido em 2011 no Sesc Belém e em outros espaços, alcançou quase um terço do seu público total graças ao setor educativo (dados da própria instituição), muitos dos quais foram visitantes que vieram com suas escolas. Para conhecer os desafios profissionais da área, conversamos com as educadoras Carolina Velasquez, Cristina Walter e Valquíria Prates, todas atuantes no setor há pelo menos dez anos.

Sem um levantamento de quantos são ou uma associação que atenda às demandas da categoria, os trabalhadores do setor sabem que lidar com educação não formal em São Paulo significa, involuntariamente, militar pela estruturação na área, provando a cada dia o valor da prática educativa desenvolvida em outros espaços além da sala de aula.

Dos muitos museus e instituições culturais da cidade, são poucos os que contam com um corpo fixo de educadores, ou com um setor educativo. Num momento em que a pressa parece ser a chave-mestra dos entendimentos e da comunição vigente, tirar um tempo para si e contar também com interlocutores bem preparados e abertos para o diálogo em torno da produção de arte pode significar uma valorosa transformação nas convivências – e, onde tem transformação, tem trabalho.

Abaixo, as entrevistadas contam que trabalho é esse, as peculiaridades e as principais dificuldades da profissão.

Quais os principais campos de atuação para o educador não formal?
Museus, centros culturais e ONGs, que também têm crescido bastante em participação no mercado.

Como é o trabalho do educador para arte em museus?
A cada novo trabalho temos um curso que nos provê do conteúdo da exposição em que se vai trabalhar. É uma atividade permeada por muito estudo, portanto. Um educador não pode deixar nunca de pesquisar, estudar, realizar textos. Daí posteriormente existe o contato com o público, que é diário. 

A atuação é voltada aos interesses singulares de cada visitante, a partir dos percursos possíveis de acordo com o que cada exposição está apresentando. Transita-se pelos assuntos das exposições a partir dos interesses identificados nos próprios visitantes. Para isso, buscam-se equipes multidisciplinares, já que a atividade também o é. O que acho complicado é o formato que a profissão tem aqui no Brasil, ou em São Paulo. Trabalha-se por projeto, e dificilmente existe uma equipe fixa num determinado museu, ou centro cultural. A instabilidade é difícil, principalmente para quem está começando. É uma dificuldade posta pelo próprio mercado.

Que tipo de dificuldades enfrenta o trabalhador da área?
A primeira delas é não ter registro na carteira. Se você fica dois ou três meses sem trabalhar, entre uma exposição e outra, é necessário fazer a contribuição do INSS por conta própria, por exemplo. Fora 13º, férias, ou seja, não há nenhuma segurança. E todo mundo quer ter o mínimo de estabilidade. Isto vem de uma política que barateia o custo para as instituições, e assim ela pode trabalhar com “n” pessoas diferentes.

O que caracteriza o trabalho com a educação não formal?
Na educação não formal existe uma liberdade de criação muito grande. É um grande espaço de experimentação aplicada de diversas metodologias. Por outro lado, existe uma dificuldade muito presente para sistematizar o desenvolvimento diário conquistado na profissão, quanto às relações estabelecidas com o público ao longo das últimas décadas. Existe uma certa falta de consciência do educador como um profissional atuante. Tanto por parte dos setores mais burocráticos das instituições quanto às vezes dos próprios educadores. O conhecimento, nesta profissão, tende a ser muito segmentado, o que dificulta a apreciação dos resultados e dos objetivos consolidados.
Quem são os trabalhadores da área?
Inicialmente eram estudantes universitários, não necessariamente de licenciatura, que procuravam ou um estágio, ou um meio de subsistência financeira, ou ainda uma maneira de enriquecer seu repertório a partir da formação proporcionada pelas instituições previamente às mostras de arte – o assim chamado “período de formação”. É um mercado que reúne estilos muito diversos de prática, conforme o posicionamento de cada instituição. Muitos dos profissionais acabam tendo de se desdobrar tanto entre suas atividades acadêmicas, quanto de produção do próprio trabalho de arte, bem como no atendimento às escolas e ao público espontâneo em atividades voltadas à educação não formal.

Quais os maiores desafios para um educador da área?
Como conciliar a realização financeira com o tempo do estudo e do trabalho. São necessidades pelas quais passam os educadores que escolheram viver da sua arte – atividade simultânea adotada por muitos que trabalham também com a educação não formal. O que vem primeiro: a sua autonomia e a constituição do seu próprio saber e de sua formação, ou as demandas instituicionais a que se está atrelado? Pode ser difícil alcançar um equilíbrio quando muitas vezes é preciso lidar inclusive com a simultaneidade de empregos, acumulando jornadas de trabalho, isso em meio aos complexos deslocamentos por uma cidade como São Paulo, por exemplo.

Como é o dia a dia profissional de um educador não formal?
O educador não formal precisa sempre aprender de novo, a partir do contato com coisas que se colocam no cotidiano, tanto quanto ao repertório, bem como da metodologia para o trabalho. É uma atividade em que, mais que nunca, a forma do que se está ensinando é tão importante quanto o que está sendo ensinado. São ações repensadas em sua duração e procedimentos no transcorrer do caminho. Tem a ver, portanto, com como convocar para a aprendizagem, tema recorrente na educação não formal.

Quais as peculiaridades da prática educativa não formal?
Na educação não formal, como a gente não necessariamente está no espaço de sempre, como é o caso de uma sala de aula, a gente precisa desenvolver também maneiras diferentes de abordagem. O espaço da sala de aula já carrega décadas de pensamento sobre isso; o da educação não formal, até por ser uma coisa recente, não.

Quais os principais desafios para o trabalhador da área?
Por se trabalhar com contratos de trabalho com duração determinada, existe uma insegurança profissional e muitas vezes até financeira. Você pode estar no mercado de educação não formal com carteira assinada, benefícios, etc., mas em geral, o que acontece é que o mercado brasileiro para a área é caracterizado como um serviço, algo transitório, o que não deixa as pessoas terem a sensação de estabilidade. Para muita gente, isto pode ser muito bacana: você está sempre mudando. Por outro lado, você não consegue ter um trabalho continuado, com o mesmo grupo de pessoas. Tanto com relação aos seus pares, quanto àqueles que são os educandos. É um grande desafio. E para a instituição que promove a educação não formal também. É uma herança do neoliberalismo exarcebado nos anos 1990, no qual o lugar da cultura, que é o campo de atuação da educação não formal, é entendido como uma prestação de serviço, com oscilações e fragilidades, dependente de variáveis orçamentárias que não têm sustentabilidade própria. Isto acaba refletindo nas relações de trabalho. Todo esse contexto redunda num desafio maior, que é o de como se colocar politicamente dentro das instituições e do seu próprio trabalho, ou seja, quais concessões fazer e quais não, ou porquê este ou aquele formato de trabalho, com abertura para tal e tal público? É um trabalho em que se trata, acima de tudo, de uma formação política, inclusive do prórpio educador. Acaba sendo um jeito de responder a quais narrativas de vida se quer para si, e é quando se tem a possibilidade de descobrir que pouca coisa não está ao alcance da gente mesmo mudar.

* Publicado originalmente no site Portal Aprendiz.
(Portal Aprendiz)


Fonte: http://envolverde.com.br/educacao/entrevista-educacao/educadores-revelam-os-desafios-de-ensinar-fora-da-sala-de-aula/.

A arte de desenhar

 


O desenho tem papel fundamental na formação do conhecimento e requer grande consideração no sentido de valorizar desde o início da vida da criança, considerando a bagagem que trás de casa, assim como seu próprio dia-a-dia.

O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança.
A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros.

É de ressaltar que o professor deve oferecer para seu aluno a maior diversificação possível de materiais, fornecendo suportes, técnicas, bem como desafios que venham favorecer o crescimento de seu aluno, além de ter consciência de que um ambiente estimulante depende desses fatores colocados, permitindo a exploração de novos conhecimentos.

Partindo do pressuposto de que não são oferecidos tais suportes, a tendência é que o aluno bloqueie sua criatividade, visto que não lhe foram oferecidas tais condições.

A importância de valorizar o desenho desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, desafiado, confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança.

Valorizando a arte, ou seja, o desenho na escola, o professor estará levando o aluno a se interessar pelas produções que são realizadas por ele mesmo e por seus colegas, bem como por diversas obras consideradas artísticas a nível regional, nacional e internacional.

Enquanto mediador do conhecimento, o professor é essencial para incentivar o aluno, seja ele pelo caminho da arte ou por outra área do conhecimento, oferecendo os melhores suportes, de forma que venha a somar no crescimento e formação do mesmo.

Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://educador.brasilescola.com/orientacoes/a-importancia-estimular-arte-na-crianca.htm

Sarau COMVIDA

Realizado pela equipe SASF Grajaú II / IAG


O SARAU COMVIDA, é uma vertente que contempla as ações lúdicas, artísticas e culturais do SASF Grajaú II - IAG que mais uma vez demonstra o quão pertencente a população local esta deste espaço, que mês a mês vem agregando novos adeptos e coletivos da região com suas obras visuais e literárias, como também a comunidade que sensibilizada manifesta espontaneamente suas emoções frente as diversidades cotidianas, tornando este, um espaço de inspiração e mobilização para novos artistas e escritores.
Tal fato fica eternizado na obra de JORGE LUIZ DE SOUZA, que lindamente demonstra seu sentimento de pertença , homenageando o Sarau através poema "SARAU COMVIDA".


Sarau COMVIDA
Vou lá declamar
Sarau tem vida
É rio é mar
Você duvida?
É só se achegar.
Sarau COMVIDA
Vamos agregar
Poesia é vida
Que muitos não tem
Sarau COMVIDA
Sem muito desdém
Puxe a cadeira
Vamos declamar
Caso não queira
É só se acalmar.


Como organizar um sarau

Conheça o Sarau dos Mesquiteiros, organizado mensalmente por professores e alunos da EE Jornalista Francisco Mesquita, na zona leste de São Paulo.


VÍDEO:

Como é um Sarau?


Um Sarau deve estabelecer conexões entre o ser exterior e o interior, já que suscita reflexão e experiências ricas. Depois de pensada a finalidade do Sarau, alguns aspectos importantes devem ser planejados. A decoração, a iluminação, as bebidas e a alimentação devem fazer parte da organização do evento. Como se trata de um evento cultural, a decoração deve estimular a criatividade, a criticidade e o artista presente em cada um. Uma decoração apropriada para um Sarau consiste na exposição de quadros, desenhos e esculturas variadas que instiguem a curiosidade e a produção. Uma iluminação apropriada a um Sarau consiste em uma meia-luz, luzes coloridas em focos diferentes ou focadas em um único ponto. Incensos são indicados para favorecer um clima de interiorização.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Poesias

Eu sou criança

Eu sou criança
Criança feliz
Que vive a brincar
E não mente no que diz
Eu sou criança
Que vive a cantar
Alegre da vida
Contente a pular
Eu sou criança
Me orgulho de ser
Feliz e cheia de esperança
Não quero crescer
Eu sou criança
Criança a viver
Que nunca se cansa
Venha comigo nesta dança
Eu sou criança
Não quero crescer
Quero manter minha esperança
Vida de adulto tem muito sofrer
Eu sou criançaaa..
Ebaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!
Lauro Daniel

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 O semáforo
O semáforo é nosso amigo
Ele quer nos ajudar
É preciso obedece-lo
Pra nenhum carro nos atropelar
Antes de atravessar
Temos sempre que ver o que ele nos diz
Amarelo:
Vá parando, o sinal vai fechar
Vermelho:
PARE!
Repare,
É hora de outro atravessar
Verde:
SIGA EM FRENTE!
Escutando nosso amigo
Indo Sempre contente!
Lauro Daniel


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A história do João e do Zé

Joãozinho Marceneiro
Quebrou o pé
Falou com Chico Pedreiro
Que contou pro Zé
Zé Carpinteiro
Fez a muleta
Saiu de casa
Com a lambreta
Pensou que tinha asa
Caiu na valeta
Maria Antonieta
O ajudou
Que sorte
Só o dedo ele quebrou
Maria contou pro Chico
Que contou pro João
história do Zé
João disse:
Vejam só como é que é
Lauro Daniel

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Também somos natureza

Cuide da Natureza
Ame os animais
Zele pelas plantas
Somos parte deste todo que é a natureza
Somos parte desta beleza
Não fique triste por não poder consertar tudo
Fique feliz por fazer a sua parte
Vemos cada absurdo
Este mundo vai virar marte
Também somos Natureza
Também fazemos parte desta beleza!
Estamos adoecendo juntos
Porque também fazemos parte
Vamos amigos com nossa arte
Cuidar de nossa natureza,
E juntos preservar a nós e toda esta beleza!
Lauro Daniel


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 O arco-íris
 O arco-íris
que brota do chão
sete cores o enfeitam
parece pintado à mão.
O arco-íris
será um dia
um grande escorregador
de alegria.
O arco-íris
não há mais nada a dizer
além de um sonho
o que mais pode ser.
Clarice Pacheco
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Meus brinquedos
De repente,
Ao lembrar dos brinquedos queridos,
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário.
Me bate uma saudade,
Me bate uma vontade,
De voltar no tempo,
De voltar ao passado.
Mas nada acontece,
Nada parece acontecer,
E eu choro,
Choro como o bebê que fui,
E a criança, que quero voltar a ser.
Não quero crescer!
Clarice Pacheco
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 Uma cidade diferente
Era uma cidade
meio diferente,
ficava escuro ou claro,
assim, de repente.
As casas andavam pelas ruas
enquanto que as pessoas não,
as casas trabalhavam
e as pessoas viviam plantadas no chão.
As frutas eram verdes
as árvores eram coloridas,
das frutas estragadas nasciam
as árvores mais bonitas.
O sol aparecia à noite
iluminando as ruas,
de dia o que iluminava
era a luz da lua.
Os carros passavam voando
sempre muito apressados,
porque se fossem devagar
é que eram multados.
Os aviões navegavam
atravessando os sete mares,
os navios sobrevoavam
cortando à tona os ares.
Clarice Pacheco
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A Casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero
Vinicíus de Morais

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AS BORBOLETAS

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas 
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam de muita luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então
Oh, que escuridão!

Vinicíus de Morais

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O Peru

Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!

O Peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão.

O Peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão.

O Peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando foi dizendo
Que beleza de pavão!

Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!

Vinicíus de Morais

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O Pingüim

Bom-dia, Pingüim
Onde vai assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim.
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu de jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca

Vinicíus de Morais

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Relógio
“Passa tempo, tic-tac Tic-tac, passa, hora
Chega logo tic-tac Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac Tic-tac
Tic-tac.”

Vinicíus de Morais

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O Elefantinho

Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?
— Estou com um medo danado
Encontrei um passarinho!
Vinicíus de Morais

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O Leão

Leão! Leão! Leão!
Rugindo como um trovão
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montês.

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!

Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda.

Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto.
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro.
Leão na caça diurna
Saindo a correr da furna.
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus que te fez ou não?

O salto do tigre é rápido
Como o raio; mas não há
Tigre no mundo que escape
Do salto que o Leão dá.
Não conheço quem defronte
O feroz rinoceronte.
Pois bem, se ele vê o Leão
Foge como um furacão.

Leão se esgueirando, à espera
Da passagem de outra fera . . .
Vem o tigre; como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranqüilo
O leão fica olhando aquilo.
Quando se cansam, o Leão
Mata um com cada mão.

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!
Vinicíus de Morais

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A bailarina

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
Cecília Meirelles
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 As abelhas

A AAAAAAAbelha mestra

E aaaaaaas abelhinhas
Estão tooooooodas prontinhas
Pra iiiiiiir para a festa.

Num zune que zune
Lá vão pro jardim
Brincar com a cravina
Valsar com o jasmim.

Da rosa pro cravo
Do cravo pra rosa
Da rosa pro favo
Volta pro cravo.

Venham ver como dão mel
As abelhinhas do céu!
Vinicius de Morais

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O PATO
Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há.
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
moço Tantas fez o
Que foi pra panela.
Vinicíus de Morais
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Chuva 
 Cai a chuva, ploc, ploc
corre a chuva ploc, ploc
como um cavalo a galope.
Enche a rua, plás, plás
esconde a lua, plás, plás
e leva as folhas atrás.
Risca os vidros, truz, truz
molha os gatos, truz, truz
e até apaga a luz
Parte as flores, plim, plim
maça a gente plim, plim
parece não ter mais fim.

Luísa Ducla soares

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Referências:

  
http://poesia-de-cecilia.blogspot.com.br/.

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/cecilia_meireles.html. 


http://www.jornaldepoesia.jor.br/ceciliameireles05.html#colar.

 http://prof-daisy.blogspot.com.br/2011/10/poesias-infantis.html.

 http://versoinfantil.blogspot.com.br/.


 http://versosdecrianca.blogspot.com.br/2009/06/o-relogio-vinicius-de-moraes.html.