Objetivos
- Entender como se
formam os solos.
- Reconhecer que os
seres vivos dependem do solo para sobreviver e que contribuem para a manutenção
de suas características.
- Perceber a
importância do solo para o ser humano e a necessidade de cuidar desse recurso
natural.
Conteúdo
- Solo
Anos
3º ao 5º.
Tempo
estimado
Três semanas.
Material
necessário
Cartolina, caderno e
lápis para anotações, recipiente plástico, terra para jardim, restos de
vegetais crus (frutas, verduras e legumes) e tampinhas de garrafas plásticas.
Desenvolvimento
1ª etapa
Antes de iniciar o
trabalho, é importante saber o que seus alunos conhecem sobre o assunto.
Pergunte: "O que vocês acreditam ser o solo?". É provável que as
crianças o reconheçam como chão ou terra. Informe, então, que o solo recobre
toda a superfície do planeta, tanto nos continentes quanto no fundo dos mares.
Continue perguntando: "Como surge a areia das praias? E a terra? Quais são
as diferenças entre esses dois materiais?". Espera-se que as crianças
digam que a areia tem uma aparência de farelo - pedacinhos de pedra. Ouça as
hipóteses e conduza a discussão para a fragmentação das rochas. Elas devem
entender que o solo se forma pelo fenômeno natural conhecido como intemperismo.
Os alunos certamente não conhecem o intemperismo, mas sabem que, de alguma
forma, as rochas se partem em pedaços menores - pois já viram fragmentos de
pedra por aí. Explique que essas "pedrinhas" são lascas de uma pedra
maior, que, por sua vez, é um pedaço de um bloco maior ainda, e assim por
diante. O solo, portanto, nada mais é que rocha esfarelada pela ação do vento,
da água e das marés, transformada em pequenos grãos e misturada a restos de
animais e plantas.
Flexibilização
para deficiência visual:
Leve
para a sala de aula uma caixa com areia, outra com terra e uma terceira com
pedras para que o aluno possa manipular os três materiais.
2ª
etapa
Divida a classe em
equipes e peça que façam uma lista de seres (minhocas, formigas e diferentes
espécies vegetais, entre outros) que dependem do solo para sobreviver. Chame a
atenção para o grande número de organismos e pergunte: "Se o solo é
importante para a sobrevivência de tantos seres, devemos cuidar dele? O que
esses seres encontram no solo que os ajuda a sobreviver?". Se possível,
conduza a atividade em um parque, uma praça ou um jardim. Solicite que as
crianças observem o solo em busca de animais e plantas, registrando no caderno
tudo que encontrarem.
Flexibilização
para deficiência visual:
Escolha
um ou dois colegas para conduzir o aluno com deficiência. Deixe que uma
formiga, uma joaninha ou tatuzinho de jardim ande em suas mãos. Peça que toque
um solo mais úmido e outro mais seco e pergunte se ele percebe a diferença.
3ª
etapa
Agora, os alunos vão
descobrir que animais e plantas também são importantes para a saúde do solo.
Você pode iniciar esta etapa discutindo o texto a seguir: "Passeando por
uma floresta ou em local de mata mais fechada, é fácil observar uma grande
quantidade de folhas caídas sobre o solo". Em seguida, pergunte: "O
que acontece com essas folhas? Por que elas não se acumulam a ponto de cobrir as
árvores?". As crianças provavelmente não conhecem o processo de
decomposição e quais seres vivos estão envolvidos nele, mas devem saber que os
alimentos estragam. Uma fruta, por exemplo: depois de certo tempo, apodrece.
Explique que a mesma coisa acontece com folhas caídas e animais mortos - eles
se decompõem sobre o solo e formam uma camada de húmus (material orgânico muito
nutritivo e importante para as plantas).
Flexibilização
para deficiência visual:
Observe
se o aluno presta atenção à conversa e consegue entender os exemplos que se
apoiam nas observações visuais. Se necessário, leve uma fruta verde e outra em
estado de decomposição para ele tocá-las. Relate cada etapa da construção e
explore outros sentidos do aluno com deficiência visual, como o olfato.
Proponha aos estudantes
um experimento que evidencie a decomposição da matéria orgânica. Em um
recipiente plástico, coloque um pouco de terra de jardim. Em seguida, espalhe
alguns restos de vegetais, que se decompõem facilmente, e algumas tampinhas de
garrafas plásticas, cuja decomposição pode levar séculos. Adicione um pouco
mais de terra e anote a data em que o experimento foi montado. Os alunos farão
o acompanhamento nos dias seguintes e registrarão tudo - do dia em que os
vegetais começarem a se decompor até a decomposição total.
Conforme os dias forem
se passando, oriente a observação das crianças com perguntas do tipo: "O
que vai acontecer com os vegetais? Se eles vão se decompor até sumir, em quanto
tempo isso deve acontecer? Os vegetais mudaram de cor? Surgiram insetos ou
outros animais?". Quando os vegetais estiverem completamente decompostos,
convide a turma para adubar o jardim da escola com o húmus resultante da
experiência. Finalmente, chame a atenção da classe para o estado das tampinhas
de plástico - elas não terão sofrido nenhuma alteração. Como não se decompõem,
poluem o ambiente. Não devem, portanto, ser jogadas em qualquer lugar. O
destino delas deve ser um só: a reciclagem.
Avaliação
Avalie os materiais
produzidos por seus alunos. É importante que neles apareçam os conteúdos
trabalhados ao longo das aulas.
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