AUTORAS DO BLOG

Autoras do Blog, as estudantes de Pedagogia:
Alessandra Patrícia A. B. Souza,
Cícera Maria S. Soares, Claudinéia D. Meira,
Cristiane Paixão S. Durigan, Maria Marta D. C. Carvalho, Naysa Helena Pereira, Patrícia Alves S. Carvalho,
Patrícia Monique S. S. Azevedo.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Projeto de Ciências: Como os solos são formados

Vida e ambiente - Ecologia

Objetivos
- Entender como se formam os solos.
- Reconhecer que os seres vivos dependem do solo para sobreviver e que contribuem para a manutenção de suas características.
- Perceber a importância do solo para o ser humano e a necessidade de cuidar desse recurso natural.

Conteúdo
- Solo

Anos
3º ao 5º.

Tempo estimado
Três semanas.

Material necessário
Cartolina, caderno e lápis para anotações, recipiente plástico, terra para jardim, restos de vegetais crus (frutas, verduras e legumes) e tampinhas de garrafas plásticas.

Desenvolvimento
1ª etapa
Antes de iniciar o trabalho, é importante saber o que seus alunos conhecem sobre o assunto. Pergunte: "O que vocês acreditam ser o solo?". É provável que as crianças o reconheçam como chão ou terra. Informe, então, que o solo recobre toda a superfície do planeta, tanto nos continentes quanto no fundo dos mares. Continue perguntando: "Como surge a areia das praias? E a terra? Quais são as diferenças entre esses dois materiais?". Espera-se que as crianças digam que a areia tem uma aparência de farelo - pedacinhos de pedra. Ouça as hipóteses e conduza a discussão para a fragmentação das rochas. Elas devem entender que o solo se forma pelo fenômeno natural conhecido como intemperismo. Os alunos certamente não conhecem o intemperismo, mas sabem que, de alguma forma, as rochas se partem em pedaços menores - pois já viram fragmentos de pedra por aí. Explique que essas "pedrinhas" são lascas de uma pedra maior, que, por sua vez, é um pedaço de um bloco maior ainda, e assim por diante. O solo, portanto, nada mais é que rocha esfarelada pela ação do vento, da água e das marés, transformada em pequenos grãos e misturada a restos de animais e plantas.

Flexibilização para deficiência visual: Leve para a sala de aula uma caixa com areia, outra com terra e uma terceira com pedras para que o aluno possa manipular os três materiais.

2ª etapa
Divida a classe em equipes e peça que façam uma lista de seres (minhocas, formigas e diferentes espécies vegetais, entre outros) que dependem do solo para sobreviver. Chame a atenção para o grande número de organismos e pergunte: "Se o solo é importante para a sobrevivência de tantos seres, devemos cuidar dele? O que esses seres encontram no solo que os ajuda a sobreviver?". Se possível, conduza a atividade em um parque, uma praça ou um jardim. Solicite que as crianças observem o solo em busca de animais e plantas, registrando no caderno tudo que encontrarem.

Flexibilização para deficiência visual: Escolha um ou dois colegas para conduzir o aluno com deficiência. Deixe que uma formiga, uma joaninha ou tatuzinho de jardim ande em suas mãos. Peça que toque um solo mais úmido e outro mais seco e pergunte se ele percebe a diferença.

3ª etapa
Agora, os alunos vão descobrir que animais e plantas também são importantes para a saúde do solo. Você pode iniciar esta etapa discutindo o texto a seguir: "Passeando por uma floresta ou em local de mata mais fechada, é fácil observar uma grande quantidade de folhas caídas sobre o solo". Em seguida, pergunte: "O que acontece com essas folhas? Por que elas não se acumulam a ponto de cobrir as árvores?". As crianças provavelmente não conhecem o processo de decomposição e quais seres vivos estão envolvidos nele, mas devem saber que os alimentos estragam. Uma fruta, por exemplo: depois de certo tempo, apodrece. Explique que a mesma coisa acontece com folhas caídas e animais mortos - eles se decompõem sobre o solo e formam uma camada de húmus (material orgânico muito nutritivo e importante para as plantas).

Flexibilização para deficiência visual: Observe se o aluno presta atenção à conversa e consegue entender os exemplos que se apoiam nas observações visuais. Se necessário, leve uma fruta verde e outra em estado de decomposição para ele tocá-las. Relate cada etapa da construção e explore outros sentidos do aluno com deficiência visual, como o olfato.

Proponha aos estudantes um experimento que evidencie a decomposição da matéria orgânica. Em um recipiente plástico, coloque um pouco de terra de jardim. Em seguida, espalhe alguns restos de vegetais, que se decompõem facilmente, e algumas tampinhas de garrafas plásticas, cuja decomposição pode levar séculos. Adicione um pouco mais de terra e anote a data em que o experimento foi montado. Os alunos farão o acompanhamento nos dias seguintes e registrarão tudo - do dia em que os vegetais começarem a se decompor até a decomposição total.

Conforme os dias forem se passando, oriente a observação das crianças com perguntas do tipo: "O que vai acontecer com os vegetais? Se eles vão se decompor até sumir, em quanto tempo isso deve acontecer? Os vegetais mudaram de cor? Surgiram insetos ou outros animais?". Quando os vegetais estiverem completamente decompostos, convide a turma para adubar o jardim da escola com o húmus resultante da experiência. Finalmente, chame a atenção da classe para o estado das tampinhas de plástico - elas não terão sofrido nenhuma alteração. Como não se decompõem, poluem o ambiente. Não devem, portanto, ser jogadas em qualquer lugar. O destino delas deve ser um só: a reciclagem.


Avaliação
Avalie os materiais produzidos por seus alunos. É importante que neles apareçam os conteúdos trabalhados ao longo das aulas.

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